Em um período de crise como esse, ruptura no estoque é o tipo de erro que não podemos deixar passar, certo?

Isso porque a gestão dos produtos estocados cada vez mais torna-se fundamental para a manutenção dos bons resultados e a redução da perda de vendas em um estabelecimento comercial.

No mercado atual, onde o consumidor é cada vez mais exigente e busca o produto na loja física justamente pela possibilidade de obtê-lo imediatamente (se não, poderia comprá-lo pela internet), é essencial que o varejista tenha como processo da sua operação o combate a esse problema.

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Mas vamos começar pelo básico para este artigo. Por isso, devemos nos perguntar…

O que é ruptura de estoque?

A ruptura de estoque (também conhecida como ruptura de gôndola) acontece quando determinados produtos não estão disponíveis na prateleira do PDV para o consumidor. 

Portanto, a partir do momento que o consumidor vai até sua loja para comprar um produto e, ao chegar na prateleira, se depara com ela vazia, está concretizada a ruptura.

É importante deixar claro que 70% da decisão de compra acontece na frente da prateleira, por isso é extremamente importante que o produto esteja disponível para o consumidor.

Todos que estão envolvidos no varejo, seja o lojista, fornecedor, distribuidor ou a indústria, sabem que as rupturas de estoque são os principais problemas que afetam as vendas. 

Por isso o combate a esse problema deve contar com uma “força tarefa” de todos do varejo à indústria.

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Quais as principais causas de ruptura no estoque?

A ruptura no estoque é caracterizada por um processo ineficiente de reabastecimento das gôndolas e pode ser dividida em quatro tipos diferentes:

1. Ruptura de cadastro: resultado do que acontece quando o cliente busca por um produto com o qual a loja não trabalha;
   
2. Ruptura de abastecimento: a loja trabalha com o produto, no entanto não há estoque dele por uma falha de planejamento;
   
3. Ruptura de exposição: o produto existe em estoque, mas não está exposto na loja. Para o varejista, esse cenário pode ser ainda pior, pois pode ocasionar a perda do produto;
   
4. Ruptura fantasma: a loja trabalha com o produto, ele foi adquirido pelo varejo, estocado e exposto, mas o cliente não consegue encontrá-lo. Existe um problema de exposição ou falta de informação dos vendedores.

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Dicas para evitar rupturas

Como o mercado inteiro é duramente afetado pelas rupturas no estoque em todo o mundo, existe um consenso de que elas são um dos principais focos a ser combatidos da indústria ao varejo.

Existem muitas ações que podem ser tomadas em conjunto para que sejam atingidos resultados satisfatórios para todos os envolvidos nesta batalha.

Veremos aqui algumas das possíveis formas de encarar este problema e evitar rupturas em seu estoque:

1. Conheça seu consumidor: entender os hábitos de compras do seu público-alvo é fundamental para acertar na perspectiva de compra de mercadoria e realizar ações promocionais corretas. Além disso, observar a tendência de compra é fundamental para realizar o planejamento e preparar a operação da loja;

2. Tenha dados precisos: é muito fácil encontrar imprecisões ao lidar com o estoque. O uso de um software de inventário robusto e sistemas de rádio frequência, a atenção à organização do estoque e inventários frequentes são elementos fundamentais para que se tenha dados confiáveis na tela;

3. Colaboração entre a indústria e o varejo: fabricante e varejista precisam agir juntos para evitar as rupturas. Ter os fornecedores como parceiros será um importante passo para o varejista evitar as rupturas. Para a indústria também é uma boa saída, pois evita que o consumidor não tenha acesso aos seus produtos.

Podemos ver que, embora seja um problema sério para diversos setores, há formas eficientes de se combater a ruptura de estoque em vários níveis, especialmente quando fazemos uso de estratégias de organização de estoque e tecnologia para controle.

Você ainda tem alguma pergunta sobre como lidar com a ruptura de estoque?

Então fale conosco!

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